O projeto do Mercado Municipal do Nordeste teve como principal objetivo a modernização das suas instalações, que incluem um talho, uma peixaria e uma frutaria. Paralelamente, foi criada uma praceta exterior coberta, concebida como espaço de transição entre a rua e os estabelecimentos comerciais, promovendo o encontro e a convivência entre os visitantes do mercado.
A proposta arquitetónica conjuga a linguagem da tradição com uma expressão contemporânea, num equilíbrio pensado para valorizar a identidade local. A escolha da cor azul foi intencional, conferindo ao edifício um caráter distintivo e permitindo-lhe destacar-se na paisagem urbana onde se insere.
Mais do que um espaço funcional, o novo Mercado afirma-se como um ponto de referência na Vila — um lugar de encontro, de partilha e de vivência comunitária.
Projetar um loteamento é conceber espaços de habitar que promovam a qualidade de vida e uma integração harmoniosa com a envolvente.
Cada elemento é planeado para alcançar um equilíbrio entre a vida privada e o espaço coletivo, respeitando a relação com a paisagem natural.
O Loteamento S. Vicente reflete estes princípios. Composto por 8 lotes destinados a moradias unifamiliares de dois pisos, o projecto inclui jardins e piscinas privativos, garantindo conforto e privacidade. A implantação das casas foi cuidadosamente estudada para optimizar a orientação solar, potenciar o conforto e criar espaços interiores e exteriores funcionais e agradáveis.
Um projeto que valoriza a escala do lugar e a experiência de habitar.
A Casa JM, de tipologia T2, conta com uma área coberta de 300.00 m². A casa destaca-se pela sua laje de cobertura com forma arredondada, um elemento arquitetónico que acrescenta suavidade ao design contemporâneo e que lhe confere uma identidade única. Este detalhe curvo nas extremidades da cobertura não só contribui para uma estética diferenciada, mas também proporciona uma sensação de fluidez e continuidade ao conjunto arquitetónico.
A opção por uma laje com estas linhas arredondadas quebra a rigidez das formas tradicionais e harmoniza o volume da casa com a paisagem circundante, criando uma silhueta orgânica que se integra de forma subtil com o ambiente natural envolvente.
A casa distingue-se ainda pelos materiais selecionados, com uma predominância de madeira nas fachadas, que confere uma sensação acolhedora. O design minimalista é complementado por amplas superfícies envidraçadas, que proporcionam vistas deslumbrantes e acesso direto à piscina, estabelecendo uma relação de continuidade entre os ambientes interiores e o espaço exterior.
O projeto de arquitetura para as obras de requalificação e adaptação da “Casa do Diretor do Aeroporto” em Vila do Porto, na Ilha de Santa Maria, é uma intervenção que visa a recuperação do edifício existente e a implementação da Sede da Agência Espacial Portuguesa na ilha de Santa Maria, Açores.
Este projeto de reconversão pauta-se pelo respeito pela volumetria existente com a manutenção das fachadas originais que serão recuperadas e pintadas e com a substituição da cobertura existente por uma solução também inclinada.
No interior, propõe a total remodelação e redefinição do edifício, ajustando os seus espaços à nova função. A organização espacial e funcional responde às exigências programáticas decorrentes do carácter administrativo da Sede da Agência Espacial Portuguesa, criando zonas diferenciadas de cariz mais público e de trabalho mais reservado. Assim, no piso térreo encontram-se a recepção, as salas de reuniões, os gabinetes de apoio e uma sala polivalente e o piso superior fica afeto aos gabinetes e áreas mais restritas de trabalho .
O projeto contempla ainda a reorganização da área exterior através da criação de diferentes zonas de jardim, de estacionamento e de um grande pátio que estabelece a transição entre o interior e o exterior do edifício conferindo uma continuidade visual e espacial.
O projeto para a Sede da Agência Espacial Portuguesa expressa de forma contemporânea a volumetria dos corpos existentes, ao mesmo tempo que explora as relações entre os espaços interiores e exteriores, respeitando o padrão da edificação e os valores urbanos e paisagísticos do lugar.
Localizado em Ponta Delgada, este projeto de uma moradia de piso térreo apresenta uma linguagem arquitetónica contemporânea e explora a harmonia entre o espaço interior e exterior.
A forte relação entre o interior e o exterior é ressaltada pelas grandes janelas que se abrem para o jardim. O projeto foi meticulosamente concebido para criar uma transição suave entre os ambientes, convidando os moradores a desfrutar da natureza circundante.
Este projeto representa a fusão entre a arquitetura contemporânea e o estilo de vida sofisticado. É um convite para viver em harmonia com a natureza, onde cada detalhe foi cuidadosamente pensado para proporcionar uma experiência residencial excecional.
O projeto UAID Atelier foi concebido com o objetivo de criar um espaço de trabalho confortável e criativo para o desenvolvimento de projetos de arquitetura e design.
Trata-se de uma intervenção interior onde o espaço com cerca de 60.00 m2 se encontrava totalmente em tosco, apenas com a zona de I.S. determinada e com um pilar central.
A organização espacial foi definida a partir destas condicionantes e com o propósito de construir um escritório com cinco zonas distintas – Entrada, Sala de Reuniões, Área de Trabalho, Copa de Apoio e I.S.
O projeto procurou uma intervenção elegante e minimalista que compatibilizasse zonas de utilização diferenciadas e uma leitura de continuidade do espaço. Assim, em todo o pavimento foi aplicado microcimento, o que cria uma fluidez de circulação. Também o mobiliário fixo, o ripado e as mesas de trabalho foram concebidas com o mesmo tipo de madeira e apontamentos pretos, contribuindo para uma imagem comum. Para a Sala de Reuniões foi desenhada uma divisória preta com vidro e portas de correr com acesso a partir da Entrada e da Área de Trabalho.
O restante mobiliário e peças decorativas foram selecionadas para completar o ambiente, trazendo contraste e conforto a cada zona.
As Casas da Algarvia são duas casas tradicionais, localizadas no Nordeste, na ilha de São Miguel. No projeto para a sua reabilitação pretendia-se manter a traça original das fachadas principais, tirar partido das paredes existentes em pedra e organizar os espaços interiores para que se tornassem capazes de dar resposta aos critérios atuais de conforto e para que pudessem usufruir da vista desafogada.
Assim, as moradias desenvolvem-se em dois pisos – o piso de entrada onde se encontram os quartos e uma I.S. e o piso inferior com as áreas comuns de I.S. social, cozinha e sala com acesso ao espaço exterior.
O logradouro, também com acesso autónomo a partir da rua, divide-se em duas cotas, uma complanar com o interior que permite prolongar a área de convívio para o exterior e outra mais baixa destinada a jardim / horta.
Casa MJ é um projeto para a conceção de uma moradia de tipologia T5 em Ponta Delgada, São Miguel. Trata-se de uma casa de piso único cuja implantação foi orientada de forma a tirar o melhor partido da exposição solar e onde todos os espaços interiores estabelecem uma forte relação com o jardim e a piscina exterior.
A organização espacial foi definida tendo como premissa a separação entre as áreas sociais e os espaços mais íntimos como os quartos e a suite principal, sendo a cozinha o elemento charneira da casa.
Os espaços exteriores dividem-se em duas zonas de lazer, uma associada à piscina com um alpendre e um deck, e outra associada à churrasqueira, com uma segunda zona de convívio coberta.
Na sua essência, esta casa carateriza-se pela simplicidade do seu desenho e pela harmonia dos seus volumes de linhas sóbrias e contemporâneas que pousam sobre o terreno.
As Casas SF e SA localizam-se em dois lotes confinantes situados no município de Ponta Delgada. São duas moradias com uma linguagem sóbria, privacidade e com uma relação forte entre o interior e o jardim exterior. Ambas de tipologia T4, dividem-se em dois pisos. No piso térreo encontram-se as áreas comuns e funcionais – garagem, quarto/escritório, I.S., lavandaria, uma sala ampla e uma cozinha com ilha que pode ser aberta ou encerrada através de painéis. No primeiro piso localizam-se as áreas mais privadas com os quartos, I.S. e uma suite.
Apesar de semelhantes na sua configuração e organização interior, os projetos foram desenvolvidos separadamente, de acordo com as intenções de cada dono de obra, e tendo em consideração todas as características e pormenores que pretendiam e que fazem com que cada casa seja única e completamente adaptada às suas necessidades e preferências.
Os materiais aplicados procuram traduzir a simplicidade e o minimalista das formas e do gesto arquitetónico, recorrendo a uma paleta de cores neutras, cujo impacto garante uma perfeita harmonia entre as duas casas e uma integração na envolvente ao seu entorno.
O projeto para a nova sede da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Engenheiros Técnicos, localizada na zona Sul do Centro Histórico de Ponta Delgada, propõe a reabilitação do edifício existente tornando-o num edifício mais versátil e adaptado às diferentes necessidades do seu público.
As novas instalações da sede apostam na criação de um espaço vocacionado para o sector empresarial, acompanhando o momento de expansão do empreendedorismo regional e tornando-se parte ativa no apoio aos novos processos de produção e criação de conteúdos e serviços. Assim, pretende-se proporcionar às empresas e a todos os empreendedores um espaço com uma atmosfera agradável e descontraída, mas com todas as funcionalidades que um ambiente de trabalho contemporâneo necessita.
As alterações propostas estão em consonância com as características do edifício original, quer ao nível das dimensões e proporções das novas volumetrias, como das cores, acabamentos e materiais selecionados, que estabelecem um diálogo com a pré-existência. A entrada a Sul torna-se no principal acesso ao edifício através de um Pátio que liga o exterior à área de Receção e de Cafetaria. Nos pisos superiores encontram-se as salas e gabinetes de trabalho.